A reapropriação das margens do Rio Lençóis como parque urbano e linear na cidade de Lençóis Paulista (SP)

Autores

  • Maiara Aparecida Cremer Centro Universitário do Sagrado Coração
  • Fabiana Padilha Montanheiro Centro Universitário do Sagrado Coração

DOI:

https://doi.org/10.59237/vertifib.vi1.507

Palavras-chave:

Meio Ambiente, Natureza, Resiliência, Parque Linear, Rio Urbano

Resumo

O crescimento das cidades e o enclausuramento dos rios, causou inúmeros impactos nestes espaços onde deveriam ser áreas de proteção ambiental (APP), ocasionando inundações, alagamentos, poluição do curso d’água e extinção da mata ciliar. Antes mesmo destes impactos serem pautados da forma que ocorrem atualmente, surgiram os parques urbanos no século XVIII com o objetivo de trazer o “campo ao meio urbano” como uma forma de lazer. Com o passar dos anos, os parques foram implantados em áreas críticas com uma forma de recuperar áreas degradadas pelas interferências humanas. Na cidade de Lençóis Paulista, no interior do estado de São Paulo, houveram interferências que não foram favoráveis para o desenvolvimento sustentável as margens do Rio Lençóis, embora seu leito retificado ou canalizado, ocupações inadequadas tornaram o rio anônimo, entretanto lesivo ao meio citadino. A fim de promover a recuperação de um trecho crítico de área de proteção ambiental na cidade de Lençóis Paulista, este trabalho embasado nas leis ambientais da desapropriação de edificações existentes, e assim, através de conceitos arquitetônicos, propõe a criação de um parque urbano e linear gerando uma área com atividades de lazer, cultura, sustentabilidade e entretenimento para a população visando o desenvolvimento de práticas resilientes.

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Publicado

2022-05-04